Música

As 10 Músicas Que Foram Banidas Nas Rádios

A música sempre foi um reflexo do seu tempo, um espelho que nos mostra tanto as belezas quanto as contradições da sociedade. Mas o que acontece quando uma canção “ousa demais”? Bem, nem sempre o refrão chiclete é suficiente para conquistar espaço no rádio. Às vezes, ela é simplesmente banida! Seja por causa de letras polêmicas, contextos históricos delicados ou até mal-entendidos, diversas músicas já foram proibidas nas rádios ao redor do mundo. Preparado para essa playlist proibida? Então ajuste o volume (ou plugue os fones, discretamente), e embarque nessa viagem sonora pelas 10 músicas que já foram banidas nas rádios — e entenda os motivos por trás dessas decisões tão, digamos, radicais!

Imagine, de John Lennon
Vamos começar com uma lenda: “Imagine”, de John Lennon, aclamada como hino pacifista, mas também polêmica. Após os ataques de 11 de setembro de 2001, diversas rádios nos Estados Unidos incluíram a música em uma lista negra temporária. O motivo? A letra fala de um mundo sem religiões, fronteiras ou posses, o que foi considerado sensível demais para o momento de luto nacional. Um paradoxo: a música que pede paz sendo silenciada em tempos de turbulência.

Lola, de The Kinks
Quem diria que um refrão tão animado poderia render problemas? “Lola”, dos britânicos The Kinks, lançada em 1970, teve problemas na BBC não pelo tema (uma relação ambígua e divertida), mas porque mencionava a marca “Coca-Cola”. Por questões comerciais, a música só foi liberada após a substituição por “cherry cola”. Moral da história: se quer tocar no rádio, escolha bem sua bebida!

Relax, de Frankie Goes to Hollywood
Nos anos 80, “Relax”, do grupo Frankie Goes to Hollywood, virou hino nas pistas de dança — e também um dos singles mais banidos da história britânica. A BBC vetou a música logo após seu lançamento em 1983, alegando que a letra fazia referência explícita ao orgasmo. Resultado? O proibido ficou ainda mais desejado: “Relax” virou um hit, mostrando que às vezes censura só faz aumentar a audiência.

Smack My Bitch Up, de The Prodigy
A década de 90 trouxe muita música eletrônica, mas também muita polémica. “Smack My Bitch Up”, do The Prodigy, enfrentou banimento em várias rádios pelo mundo por causa do título agressivo e do conteúdo do clipe, considerado sexualmente explícito e violento. O grupo defendeu que a música era sobre “fazer tudo intensamente”, mas nem todo mundo comprou a explicação.

God Save the Queen, de Sex Pistols
Em pleno Jubileu de Prata da Rainha Elizabeth II, em 1977, os Sex Pistols lançaram “God Save the Queen”. O punk ácido da banda criticava a monarquia e a sociedade britânica, o que resultou em proibição nas rádios inglesas. Ironicamente, o single virou símbolo de rebeldia e alcançou o topo das paradas — mesmo sendo “invisível” nos meios oficiais!

Je t’aime… moi non plus, de Serge Gainsbourg e Jane Birkin
O suspiro sensual de “Je t’aime… moi non plus” incendiou a Europa em 1969 — e logo provocou incêndio moral. A música foi banida em vários países por seu conteúdo erótico explícito. No Reino Unido, rádios se recusavam a tocar a canção, mas lojas de discos não paravam de vender. Prova de que, quando o assunto é paixão, ninguém resiste a uma boa trilha sonora.

Cop Killer, de Body Count
No início dos anos 90, a música “Cop Killer”, da banda Body Count (liderada pelo rapper Ice-T), deu o que falar. O refrão agressivo e a letra sobre violência policial nos EUA foram motivos para boicote e banimento em rádios americanas. Sob pressão de grupos conservadores, a gravadora retirou a faixa do álbum, mas ela permanece como símbolo da tensão racial e política do país.

Blurred Lines, de Robin Thicke
Quem não dançou “Blurred Lines” em 2013? Mas o hit de Robin Thicke, Pharrell Williams e T.I., foi acusado de fazer apologia à cultura do estupro e promover mensagens sexistas. Diversas universidades e rádios na Inglaterra, Austrália e Canadá baniram a música de suas programações, gerando uma discussão global sobre limites e responsabilidade nas letras pop.

Strange Fruit, de Billie Holiday
“Strange Fruit”, lançada em 1939, é um dos mais poderosos protestos contra o racismo e a violência nos Estados Unidos. A letra fala sobre o linchamento de negros no sul dos EUA. Por ser considerada “incendiária” e “perigosa”, muitas rádios e clubes rejeitaram tocar a música. No entanto, ela se tornou um marco na luta pelos direitos civis, eternizando Billie Holiday como uma artista de coragem.

Louie Louie, de The Kingsmen
Essa é clássica: “Louie Louie”, dos The Kingsmen, foi banida em rádios americanas na década de 60 por… “letra obscena”. O detalhe? A letra é tão incompreensível que ninguém sabia ao certo o que dizia! O FBI chegou a investigar a música por 31 meses e concluiu que não havia nada indecente. “Louie Louie” virou lenda urbana e símbolo da paranoia moral.

O curioso dessa seleção é que, muitas vezes, o banimento não conseguiu apagar a força dessas composições — pelo contrário! Algumas delas se tornaram ainda mais populares, mostrando que a música tem o poder de ultrapassar barreiras, desafiar normas e, claro, fazer a gente dançar (ou pensar) como nunca antes.

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