Música

As 10 Histórias Por Trás das Músicas Sertanejas Mais Sofridas

Quando o assunto é música sertaneja, não tem jeito: a sofrência é lei! Ninguém canta sobre amores perdidos, encontros marcados pelo destino e desencontros da vida como os artistas do sertanejo. O segredo do sucesso dessas músicas não está só na melodia marcante ou nos refrões que grudam na cabeça, mas nas histórias reais (e muitas vezes trágicas!) que inspiraram seus versos. Prepare-se para embarcar por um ranking das 10 histórias mais sofridas por trás das músicas sertanejas que conquistaram o Brasil. Puxe o lenço e segure o coração!

A campeã do chororô, “Evidências”, da dupla Chitãozinho & Xororó, foi lançada em 1990 e virou hino nacional da sofrência. O que poucos sabem é que a canção foi composta por José Augusto e Paulo Sérgio Valle, inspirada num término que José Augusto viveu. Ele estava tão inconformado com o fim do relacionamento que despejou na letra todo o drama de quem não consegue seguir em frente – nem admitir que acabou. Vai dizer que você nunca berrou “Se eu não te amasse tanto assim” depois de um amor mal resolvido?

Outra que não fica atrás é “Boate Azul”, eternizada por Joaquim & Manuel e também interpretada por diversos artistas. A música narra a saga de um homem que afoga as mágoas numa boate após o fim de um grande amor. O compositor Benedito Seviero se inspirou em relatos de amigos que passavam madrugadas tentando esquecer antigas paixões. O curioso? A tal boate azul realmente existia em Uberlândia, Minas Gerais. Ou seja, além de sofrida, a história é “quase” documental!

Falando em lágrimas, Zezé Di Camargo & Luciano deixaram muita gente de olhos inchados com “No Dia em Que Eu Saí de Casa”. A letra conta a história de um jovem que parte rumo à cidade grande em busca de sucesso, deixando para trás a família e o amor de mãe. Zezé se inspirou na própria trajetória, quando saiu de Pirenópolis, Goiás, com uma mala cheia de sonhos e saudades. Não à toa, a canção é trilha sonora oficial de despedidas pelo Brasil afora.

E o clássico “Fio de Cabelo”, de Chitãozinho & Xororó? A música, lançada em 1982, foi composta por Marciano, da dupla João Mineiro & Marciano, depois de um episódio real: ao encontrar um fio de cabelo loiro em sua cama, suspeitou de infidelidade e transformou o flagra numa das letras mais icônicas do sertanejo. Resultado? Até hoje, muita gente encara pente e travesseiro com desconfiança.

“Telefone Mudo”, da dupla Trio Parada Dura, também carrega uma pitada de drama. Composta por Franco e Gian, a canção conta a história de um homem que, após o fim do relacionamento, se afasta da ex na esperança de esquecê-la – mas acaba sendo traído pelo coração e pela saudade. O telefone (aquele mesmo, de disco!) vira símbolo de esperança e desespero, já que a ligação nunca chega.

Você já chorou ouvindo “Ainda Ontem Chorei de Saudade”, imortalizada por João Mineiro & Marciano? Saiba que a emoção vem de um lugar verdadeiro: a letra foi escrita por Moacir Franco, baseada em cartas trocadas com sua esposa na época em que enfrentavam dificuldades no casamento. A declaração honesta fez com que a música atravessasse gerações, tocando corações até hoje.

A sofrência moderna chegou com força em “Por Amar Você”, interpretada por Bruno & Marrone. O cantor Bruno revelou em entrevistas que escreveu a música inspirado em um amor platônico da adolescência, quando se apaixonou por alguém que nunca soube. O drama de amar em silêncio conquistou multidões e provou que a sofrência evolui, mas nunca sai de moda.

Henrique & Juliano também entraram para esse panteão com “Cuida Bem Dela”. A música foi inspirada em uma história real de um amigo da dupla, que pediu para que cuidassem de sua ex-namorada após o fim do relacionamento, mostrando que o amor verdadeiro às vezes se despede com generosidade (e um pouco de masoquismo, claro).

Falando em generosidade, Jorge & Mateus lançaram “Logo Eu” baseados em desventuras sentimentais dos próprios amigos. O hit retrata a surpresa de se apaixonar por alguém que parecia inacessível, e a reviravolta de virar par daquele amor improvável. O sucesso foi tão grande que a música virou trilha de encontros e desencontros país afora.

Por fim, não podemos esquecer de “Dormi na Praça”, da dupla Bruno & Marrone. A canção nasceu de uma prosa entre dois amigos em Goiânia, que relataram ter passado a noite ao relento após serem expulsos de casa pelas esposas. O tom cômico misturado à tristeza fez dela um clássico instantâneo, daqueles que fazem rir e chorar ao mesmo tempo.

No mundo sertanejo, cada lágrima tem trilha sonora e cada coração partido vira poesia. Seja no banco da praça, na boate azul, no telefone mudo ou na rodoviária, a sofrência faz parte do nosso DNA musical – e, convenhamos, quem nunca sofreu ouvindo essas músicas está mentindo ou nunca amou! E para embalar todos esses sentimentos, não se esqueça de acessar o Soundz (https://soundz.com.br), a plataforma de streaming de música grátis onde você pode escutar todas essas músicas, montar playlists para cada estado de espírito, e ainda se divertir lendo uma revista digital recheada de conteúdos incríveis. Vem sofrer – ou se apaixonar – com a gente!

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