Se você já dançou na balada, ouviu rádio, ou ficou cantarolando aquele refrão chiclete durante dias, provavelmente você já foi “vítima” de um sample. Sabe aquele trecho de música antiga que de repente ganha vida nova num hit moderno? Pois é, esse truque musical vem rendendo sucessos há décadas e, em 2025, continua mais em alta do que nunca! O fascinante desse processo é ver como produtores e artistas conseguem transformar, reinventar e até eternizar sons que já estavam “esquecidos” nas prateleiras. Vamos viajar nesse universo dos samples icônicos e suas transformações épicas.
Vamos começar pelo clássico dos clássicos: “Crazy in Love” da Beyoncé. O riff de metais inconfundível que abre a música? Não é exclusividade da Queen B. Ele veio direto de “Are You My Woman? (Tell Me So)” do The Chi-Lites, lançado em 1970. O produtor Rich Harrison ouviu potencial naquele som vintage e o trouxe para o século XXI, em 2003, criando um dos maiores hinos pop já feitos. O sample foi manipulado, acelerado e ganhou nova roupagem – e, convenhamos, virou impossível não reconhecer nos primeiros segundos da faixa.
Outro exemplo icônico é “Stronger” do Kanye West, faixa lançada em 2007. Aqui, o rapper foi buscar inspiração na França: você já ouviu falar de Daft Punk? Claro, né! Pois a base eletrônica de “Stronger” é, na verdade, um sample da música “Harder, Better, Faster, Stronger” da dupla francesa. Kanye não só homenageou, mas também colaborou diretamente com os próprios Daft Punk, que disseram ter adorado o resultado. O sample ganhou batidas mais pesadas, versos afiados e ajudou a consolidar Kanye como um verdadeiro inovador musical.
Falando de Brasil, temos um dos casos mais emblemáticos: “Rap do Silva” do MC Bob Rum, de 1995. O famoso refrão “eu só quero é ser feliz” foi inspirado pela melodia de “Want Ads” das Honey Cone, um hit dos anos 1970. O que começou como um soul americano virou hino das comunidades cariocas, mostrando como amostras musicais podem atravessar fronteiras culturais e se reinventar em outros contextos.
E quem não se lembra de “Mo Money Mo Problems” do Notorious B.I.G.? O refrão super animado, com Diana Ross cantando “I’m Coming Out”, virou um clássico do rap nos anos 90. Os produtores usaram o sample quase integral da música original, mas adaptaram a batida e encaixaram os versos dos rappers, criando um hit atemporal que aparece em filmes, festas, programas de TV e memes até hoje.
No eletrônico, temos uma viagem emocionante com “Show Me Love” de Robin S, lançado em 1993. Esse hino das pistas de dança virou fonte inesgotável de samples: Jason Derulo pegou o riff para “Don’t Wanna Go Home” em 2011, e até Steve Angello & Laidback Luke fizeram sua versão, mostrando que algumas ideias nunca saem de moda – só mudam de roupa.
O legal dos samples é ver como eles ganham camadas, sentidos e até significados novos. O sample não é só uma “cópia”; ele é uma verdadeira homenagem, uma reinvenção. Muitas vezes, os próprios criadores das músicas originais ficam surpresos e até emocionados ao ver sua obra ganhando o mundo de novo, em uma roupagem completamente diferente.
Mais do que um recurso técnico, o sample é quase uma máquina do tempo musical. Ele conecta gerações, aproxima estilos e cria uma ponte entre o novo e o clássico. Em 2025, com inteligência artificial e tecnologia de ponta, os samples estão ainda mais presentes, sendo usados por produtores do mundo inteiro para criar hits que misturam passado, presente e futuro.
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