Se existe uma relação tão íntima quanto a de pão e manteiga, sem dúvida é a que une o universo do pop internacional e as tendências da moda. Desde os emblemáticos anos 1960, quando os Beatles transformaram suas franjas em símbolo de rebeldia juvenil, até as extravagâncias holográficas de Dua Lipa e os icônicos looks de Harry Styles nos tapetes vermelhos, o pop não só dita o ritmo das playlists como também redefine o que vestimos, desejamos e até mesmo como nos expressamos.
Basta lembrar de Madonna nos anos 1980, que com seu sutiã de cone e acessórios em excesso, não apenas quebrou paradigmas, mas inaugurou uma era em que a moda era essencialmente performática, teatral e provocativa. Madonna não só vendeu milhões de discos, como também milhões de peças de roupa parecidas. Décadas depois, Lady Gaga repetiu a dose – só que com um vestido feito de carne, literalmente. A mensagem? Na moda pop, não existe limite, apenas criatividade (e, no caso da Gaga, um bom refrigerador).
A influência do pop se renova a cada geração. Nos anos 2000, Britney Spears e Christina Aguilera lançaram moda com calças de cintura baixa, top cropped e muita pedraria. Resultado: as vitrines do mundo inteiro cheias de referências pop, e pessoas à procura do look perfeito para o próximo clipe imaginário na frente do espelho. Hoje, artistas como Billie Eilish redefinem o que é cool ao subverter padrões de gênero com roupas oversized e paletas de cor ousadas, mostrando que conforto e estilo podem, sim, andar de mãos dadas. Em 2024, dados da plataforma Lyst apontaram um aumento de 300% nas buscas por peças semelhantes às usadas por Billie, provando que a moda pop permanece como bússola cultural.
Mas a influência do pop vai além dos palcos e tapetes vermelhos. A ascensão das redes sociais e o fenômeno dos challenges no TikTok criaram um ciclo ainda mais rápido entre o que é visto em um videoclipe e o que chega às ruas. O exemplo mais recente? O boom das botas de plataforma e luvas coloridas após o lançamento do clipe “Dance The Night” de Dua Lipa, um dos mais assistidos em 2024 e que viralizou junto com a trilha sonora de “Barbie”. As marcas de fast-fashion mal conseguem acompanhar o ritmo: algumas chegam a lançar coleções “inspiradas” em artistas pop em menos de 48 horas após um evento decisivo, como o Grammy ou o Met Gala.
E não podemos esquecer do papel dos homens do pop na revolução fashion. Harry Styles se tornou referência mundial ao assumir looks com saias, pérolas e cores vibrantes, incentivando uma geração inteira a experimentar e celebrar a fluidez de gênero na moda. Segundo o Google Trends, as buscas por “moda sem gênero” cresceram 200% em 2024, e grande parte disso tem a ver com a coragem, e claro, o carisma pop de Styles.
O pop internacional também tem um papel importante na popularização de marcas antes restritas a um público seleto. Após Rosalía aparecer usando peças da Marine Serre em um clipe, as vendas globais da marca aumentaram em 150%, segundo dados divulgados no início de 2025. Ou seja, de Madonna a Rosalía, de Beatles a BTS, a matemática é simples: o que toca na playlist – toca na passarela.
Resumindo, a influência do pop internacional nas tendências da moda é um verdadeiro espetáculo, onde o palco se estende até o guarda-roupa, e cada hit pode se transformar em uma nova tendência. A moda, assim como a música, é um convite ao autoconhecimento, à ousadia e, claro, ao bom humor. Então, se você está procurando inspiração para seu próximo look, não esqueça: vale a pena dar play naquela playlist pop e deixar os hits guiarem seu estilo.
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