Música

A História do Samba em 5 Minutos

Se você acha que dá pra explicar a história do samba em cinco minutos, prepare-se: vamos bater esse recorde e ainda deixar você com vontade de sair sambando por aí! O samba é aquele tipo de música que tem uma batida que entra nos ouvidos e vai direto para o coração (e, convenhamos, para o pé também). Mas, antes de virar trilha sonora de festa, novela ou carnaval, ele percorreu uma longa e fascinante jornada que começa lá atrás, no Brasil do fim do século XIX.

Tudo começa com a mistura de culturas africanas, indígenas e europeias. O samba nasceu especialmente da herança africana trazida pelos povos escravizados, que chegaram ao Brasil desde o século XVI. Por muito tempo, essas manifestações musicais foram reprimidas, mas resistiram em celebrações religiosas, rodas e batuques. O termo “samba” aparece já no século XIX, em registros de festas populares na Bahia e, principalmente, no Rio de Janeiro, onde a cultura africana estava fortemente presente. Porém, foi no Rio — mais precisamente nos quintais de bairros como Estácio, Saúde e Cidade Nova — que o samba encontrou terreno fértil para florescer.

Por volta do início do século XX, mulheres como Tia Ciata se tornaram figuras centrais. Em sua casa, no centro do Rio, aconteciam reuniões de músicos, poetas e compositores, todos armados de pandeiro, cavaquinho e violão. Dali saíram sambas lendários, entre eles “Pelo Telefone” (1917), de Donga e Mauro de Almeida, considerado o primeiro samba gravado da história. A música foi um sucesso fenomenal e abriu alas para que o samba se tornasse conhecido pelo Brasil todo.

Na década de 1930, o samba ganhou status de música nacional. Compositores como Cartola, Noel Rosa e Ary Barroso colocaram o gênero em outro patamar, com letras elaboradas e uma identidade brasileira única. O rádio ajudou a espalhar o samba pelos quatro cantos do país, e logo vieram escolas de samba, desfiles de carnaval e muita, muita festa. A batida do samba se diversificou: surgiram estilos como samba-canção, samba-enredo, partido-alto e, mais tarde, o pagode.

Os anos passaram, e o samba nunca parou de se reinventar. Beth Carvalho, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Alcione, Jorge Aragão e tantos outros ajudaram a manter a chama acesa, conquistando novas gerações. Aliás, o samba é tão forte que virou patrimônio cultural imaterial do Brasil em 2005, reconhecido como símbolo da identidade e da resistência do povo brasileiro.

Hoje, o samba continua firme e forte, seja embalando multidões no carnaval do Rio ou nos barzinhos, festas e rodas espalhadas pelo país. E olha só: você pode ouvir os grandes clássicos, descobrir novos talentos e até montar sua própria playlist de samba sem pagar nada! É só acessar o Soundz (https://soundz.com.br): a plataforma de streaming de música grátis, onde você escuta músicas, cria playlists e ainda aproveita uma revista digital cheia de novidades de diferentes assuntos. Samba no pé e música boa no ouvido é só no Soundz!

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