“A Evolução do Axé: Das Micaretas ao Spotify”

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Já parou pra pensar que o Axé, aquele ritmo irresistível que faz até quem não sabe sambar se arriscar na pista, já tem mais de três décadas de pura energia? Pois é, a história do Axé é uma verdadeira viagem no tempo – da explosão nas micaretas aos dias de hoje, quando embala playlists de streaming em plataformas como o Spotify. E engana-se quem acha que é só música de Carnaval. O Axé é símbolo de resistência, mistura, inovação e, claro, muita alegria.

Tudo começou lá na Salvador dos anos 1980, quando a cidade fervia com blocos afro, afoxés, frevo e samba reggae. Imagine uma fusão potente de ritmos africanos, guitarras elétricas, percussão animada e letras cheias de malemolência. Nascia ali o Axé Music, um som novo que logo ganhou as ruas, praças, rádios e o coração dos brasileiros. O termo “Axé” vem do iorubá e significa “energia positiva”, o que já diz muito sobre o impacto dessa música nas festas e no cotidiano da galera.

O Axé explodiu nacionalmente na virada dos anos 1990, com nomes como Banda Mel, Luiz Caldas, Chiclete com Banana, Asa de Águia, Ivete Sangalo (primeiro no Banda Eva, depois solo), Claudia Leitte, Daniela Mercury e tantos outros. Quem não se lembra dos refrões grudentos de músicas como “Festa” ou “Eva”? Carnaval fora de época? Tá na mão: as micaretas – festas animadíssimas, com trios elétricos e multidões seguindo os artistas pelas avenidas, surgiram como uma extensão do Carnaval baiano. De Salvador ao interior do Brasil, o Axé virou sinônimo de folia, exaltando a cultura nordestina e democratizando o acesso à festa.

A década de 2000 marcou uma nova guinada. O Axé começou a se aproximar de outros estilos, flertando com o pop, o sertanejo e até o eletrônico. Ivete Sangalo lotou o Madison Square Garden, em Nova York, mostrando que o Axé tinha fôlego internacional. Surpreendentemente, mesmo com a ascensão do sertanejo universitário e do funk carioca, o Axé resistiu e se reinventou. Artistas passaram a investir em colaborações, revitalizando clássicos e explorando as redes sociais para alcançar o público jovem.

A chegada das plataformas digitais, como Spotify, Deezer e, claro, o nosso querido Soundz (https://soundz.com.br), mudou totalmente o jogo. Se antes a galera dependia do rádio ou dos CDs (quem nunca fez coleção dessas relíquias?), hoje é possível montar playlists temáticas, relembrar hits antigos e descobrir novas apostas do Axé com alguns cliques. O acesso facilitado não só resgatou clássicos, como também abriu espaço para bandas independentes, como Filhos de Jorge e Psirico, que encontraram no digital uma vitrine para o mundo todo.

O Axé, que já foi considerado “moda passageira”, mostrou ser eterno no coração do brasileiro e até ganhou espaço nas trilhas sonoras de novelas, filmes e campanhas publicitárias. A música, sempre contagiante, agora é trilha não só de folias de rua, mas também de treinos na academia, festas em casa e até reuniões de trabalho que pedem uma dose de energia extra. A cada verão, é impossível não se pegar cantarolando um “mainha, me chama”, “ô, ô, ô, ô, ô, Eva!” ou “vem, meu amor, vem, vem curtir o verão”.

E qual o segredo dessa longevidade? Simples: o Axé nunca deixou de evoluir. Seja nas letras, nos arranjos ou na forma de alcançar o público, a música conseguiu se adaptar aos novos tempos sem perder sua essência. Há quem diga que ouvir Axé é a melhor terapia grátis contra a tristeza – e, convenhamos, tem fundamento!

Então, se bateu aquela nostalgia ou vontade de conhecer (e dançar muito) o melhor do Axé, já sabe: é só acessar o Soundz (https://soundz.com.br), plataforma de streaming de música grátis para montar suas playlists, escutar sucessos e mergulhar em uma revista digital completa, cheia de conteúdos variados pra animar ainda mais o seu dia. Bora dar play nessa energia?

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