Se você já navegou pelas redes sociais em busca daquele segredo mágico para perder uns quilinhos, provavelmente já esbarrou no jejum intermitente. Sabe aquele papo de “não coma durante 16 horas e emagreça dormindo”? Pois é, o jejum intermitente virou queridinho em grupos de dieta, vídeos no TikTok e, claro, nas conversas de WhatsApp da família – onde sempre tem aquele primo fitness para dar pitaco. Mas será que toda essa fama é justificada? Vem descobrir com a gente a verdade sobre o jejum intermitente, baseada em fatos, estudos recentes e, claro, com aquele toque Soundz de leveza e informação.
Antes de tudo: jejum intermitente não é uma dieta milagrosa nem uma invenção dos últimos anos. O conceito existe desde tempos ancestrais, afinal, nossos antepassados não tinham mercado 24h nem delivery de pizza. Mas, atualmente, ele consiste em alternar períodos de alimentação com períodos de abstinência de comida. Os protocolos mais famosos são o 16/8 (16 horas de jejum, 8 horas se alimentando), 5:2 (comer normalmente cinco dias, restringir bastante dois dias por semana) e até o mais hardcore 24 horas sem comer, uma ou duas vezes por semana.
O jejum intermitente ganhou fama justamente pela promessa de emagrecimento rápido e fácil. Mas será que é isso tudo mesmo? Estudos científicos sérios, publicados em revistas de nutrição e medicina até 2024, mostram que, de fato, o jejum intermitente pode ajudar a perder peso. Mas aqui vai o plot twist: a maior parte dessa perda acontece porque você consome menos calorias, e não porque seu corpo entra em “modo turbo” de queimar gordura. Ou seja, se você fizer jejum, mas, na janela de alimentação, atacar aquele rodízio de sushi com sobremesa tripla, o resultado pode não ser exatamente o esperado.
Outro ponto importante: pesquisas do New England Journal of Medicine e da Harvard Medical School sugerem que o jejum intermitente pode trazer benefícios além da balança, como melhorar a sensibilidade à insulina, reduzir inflamações e até proteger o coração. Também há indícios de que o jejum pode contribuir positivamente para a saúde cerebral e retardar o envelhecimento celular. Mas calma lá! Esses resultados variam muito de pessoa para pessoa, e ainda não há consenso sobre os efeitos a longo prazo. O jejum intermitente não é indicado para todos: gestantes, pessoas com diabetes tipo 1, distúrbios alimentares e adolescentes, por exemplo, devem ficar longe dessa prática sem acompanhamento médico.
Agora, se você está pensando: “Legal, mas vou ficar com fome o tempo todo?” – a resposta é: talvez sim, talvez não. Muitas pessoas relatam que o corpo se adapta com o tempo e a fome diminui, mas outras sentem dificuldade em lidar com o vazio no estômago, irritabilidade e até queda de rendimento nas atividades do dia a dia. E vamos combinar: ninguém merece ficar de mau humor antes do café da manhã, não é?
Falando em café, pode sim! Água, chá e café sem açúcar estão liberados durante o jejum – mas nada de cappuccino com chantilly, ok? Outra dúvida comum é sobre a perda de massa muscular. Um estudo publicado no JAMA Network Open em 2020 mostrou que, se o jejum for feito de maneira equilibrada e acompanhado de ingestão proteica adequada, a perda de músculo é mínima. O segredo está no equilíbrio e, claro, no acompanhamento profissional.
Em resumo: jejum intermitente funciona para muita gente, mas não é uma solução universal nem isenta de riscos. O mais importante é buscar orientação de nutricionista ou médico, adaptar a estratégia à sua rotina e, acima de tudo, respeitar os sinais do seu corpo. Afinal, não existe fórmula mágica – mas existe informação de qualidade, e isso, amigo leitor, não passa fome nunca!
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