Música

Músicas Famosas Recriadas Usando Inteligência Artificial

Imagine um mundo onde Freddie Mercury canta “Bohemian Rhapsody” em japonês perfeito, ou onde Elis Regina interpreta “Blinding Lights” do The Weeknd com toda sua potência vocal. Não, você não está sonhando (ou ouvindo coisas na rádio pirata), estamos falando da revolução que a inteligência artificial está trazendo para o universo musical: recriação de músicas famosas por meio de IA. Se em 2023 as deepfakes ainda eram vistas com certo receio, em 2025 já viraram ferramenta de diversão, criatividade e, claro, polêmica para quem curte música de todo jeito.

O processo começa com o chamado voice cloning, ou clonagem de voz. Softwares como o OpenAI Jukebox, o VALL-E da Microsoft e o Suno AI conseguem analisar horas de gravações de um cantor e, em poucos minutos, gerar faixas inéditas, covers ou releituras que beiram a perfeição. Um dos exemplos mais populares veio logo no início de 2024, quando um time de fãs de Beatles usou IA para “reunir” John Lennon e Paul McCartney em uma nova versão de “Hey Jude”, misturando trechos de diferentes performances e recriando vocais perdidos. A música viralizou no TikTok, acumulando milhões de views e reacendendo debates sobre direitos autorais e ética na indústria musical.

Outro caso que sacudiu as redes foi quando um grupo de programadores brasileiros utilizou IA para colocar a voz de Tim Maia em hits internacionais como “Shape of You”, do Ed Sheeran, e “Uptown Funk”, de Bruno Mars. O resultado? Muita gente achou que eram faixas inéditas de verdade! Essas recriações não só divertem, mas também ajudam a aproximar novas gerações de artistas clássicos, mostrando a potência das vozes nacionais em contextos globais. Em 2025, playlists inteiras com esse tipo de conteúdo já circulam no Spotify, Soundz (olha o jabá!), YouTube e outras plataformas de streaming.

Mas não é só de nostalgia que vive a IA musical. Alguns produtores estão levando a tecnologia para o futuro ao criar músicas inéditas a partir do zero, usando o estilo de estrelas como Madonna, Michael Jackson e até Anitta. Um levantamento feito pelo MIT mostrou que, em 2024, mais de 40% das faixas virais no SoundCloud tinham algum nível de geração ou manipulação via inteligência artificial, seja na voz, na melodia ou nos arranjos.

Claro que nem tudo são flores. O uso de vozes e estilos de artistas sem autorização gera debates acalorados sobre ética e propriedade intelectual. Por isso, grandes gravadoras e associações de músicos continuam desenvolvendo ferramentas de detecção e proteção de conteúdo, ao mesmo tempo em que surgem acordos inovadores: imagine, por exemplo, pagar por um “licenciamento digital” para ouvir seu artista favorito cantando qualquer música que você pedir!

No Brasil, a criatividade dos internautas já fez a festa. Além dos covers de Tim Maia, viralizaram versões de Roberto Carlos cantando funk, Gal Costa interpretando hits do sertanejo e até Ivete Sangalo mandando ver em clássicos do rock internacional. Essas faixas, criadas por IA, movimentam comunidades de fãs, grupos de WhatsApp e até festas temáticas, onde a trilha sonora é montada 100% por inteligência artificial.

No fim das contas, o que fica claro é que a IA não veio para substituir a emoção humana, mas amplificar as possibilidades de produção e consumo musical. Se você é curioso e adora experimentar novidades, vale a pena explorar essas novas versões, dar risada (ou se emocionar) e descobrir até onde vai a criatividade digital.

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