Quando o assunto é música brasileira com aquele tempero paraense irresistível, impossível não lembrar dela: a Rainha do Tecnobrega! E, claro, estamos falando da lendária Banda Calypso, um fenômeno que conquistou o Brasil dos anos 2000 para cá, deixando um legado que ainda pulsa forte nos corações (e playlists) dos fãs. Prepare-se para mergulhar no swing dessa história marcada por ritmos eletrizantes, figurinos reluzentes e coreografias que desafiam a gravidade – tudo isso com muita alegria e autenticidade.
A Banda Calypso nasceu em Belém do Pará em 1999, fruto do encontro entre a cantora Joelma Mendes e o guitarrista Chimbinha. Ambos já tinham bagagem musical: Joelma vinha de experiências em bandas de baile e Chimbinha era um conhecido produtor musical na região Norte. Juntos, decidiram apostar em um novo som, misturando ritmos regionais como o brega, a guitarrada e o cúmbia com batidas eletrônicas. E assim surgiu o tecnobrega, um estilo que conquistou multidões e rompeu barreiras de preconceito musical, colocando o Norte do Brasil no centro das atenções.
Com hits como “A Lua Me Traiu”, “Dançando Calypso” e “Acelerou”, a Banda Calypso voou alto nas paradas. Foram mais de 20 milhões de discos vendidos – sim, você leu certo! – e uma legião de fãs fiéis que lotavam shows por todo o país, seja na Avenida Paulista, seja no interior do Maranhão. O sucesso foi tanto que a banda entrou para o Guinness Book em 2005 como o grupo musical brasileiro com maior número de CDs vendidos em menos tempo. Isso sem falar dos inúmeros prêmios, como Troféu Imprensa, Melhores do Ano e indicações ao Grammy Latino.
Mas não pense que o fenômeno ficou só no Brasil! A Calypso também arrastou multidões em países como Angola, Portugal e até nos Estados Unidos, levando a sofrência e o swing do Pará para o mundo. Parte desse sucesso se deve à performance única de Joelma, com seu vozeirão marcante, bota de plataforma dourada e muita energia no palco. As coreografias, muitas vezes ousadas, viraram assinatura da banda e inspiraram milhares de fãs, influenciando até mesmo outros estilos, como o sertanejo universitário e o pop nacional.
Embora a formação original tenha encerrado suas atividades em 2015, o legado da Banda Calypso continua mais vivo do que nunca. Joelma segue carreira solo, sempre reverenciando suas raízes, enquanto Chimbinha também trilha novos caminhos musicais. Mas, como dizem por aí, quem é rei nunca perde a majestade – e, nesse caso, quem é rainha do tecnobrega continua reinando nas festas, nos paredões e, claro, nas plataformas de streaming.
O tecnobrega, antes visto como “música de periferia”, ganhou status nacional e inspirou uma nova geração de artistas independentes, mostrando que o Brasil é muito mais do que samba e MPB. E, convenhamos, quem nunca dançou agarradinho ou fez uns passinhos de Calypso que atire a primeira sandália de glitter!
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