Se há algo que faz a música pulsar ainda mais forte, é quando dois ou mais talentos se unem para criar algo memorável. As parcerias musicais sempre foram grandes catalisadoras de inovação, e, convenhamos, também de muita diversão para quem está do outro lado, ouvindo. Às vezes, aquela combinação improvável resulta num hit que não sai da cabeça nem com reza brava. Outras vezes, duas lendas juntam forças e elevam o nível da indústria fonográfica – e foi assim que surgiram verdadeiros ícones da música mundial. Prepare-se para um tour recheado de curiosidades e nostalgia sobre alguns duos, trios (ou mais) que cravaram seus nomes na história.
Vamos começar logo com uma dobradinha que (literalmente) balançou o planeta: Freddie Mercury e David Bowie. Quando Queen e Bowie se encontraram em 1981 para gravar “Under Pressure”, ninguém sabia exatamente o que esperar. O resultado? Um clássico atemporal, que até hoje faz multidões cantarem em sintonia aquele riff de baixo viciante criado por John Deacon. A música não só escalou rapidamente as paradas do mundo inteiro, mas virou referência de colaboração perfeita: duas vozes, duas personalidades completamente diferentes e um som simplesmente inesquecível.
E por falar em explosões criativas, não podemos esquecer da união entre Michael Jackson e Paul McCartney. “The Girl Is Mine” (1982) foi só o começo, mas “Say Say Say” (1983) realmente mostrou que a mistura de Rei do Pop com Beatle é receita de sucesso instantâneo. Além de levarem prêmios e dominarem rádios, a parceria também teve seu momento de tensão nos bastidores: foi depois dessas colaborações que Michael Jackson decidiu comprar os direitos das músicas dos Beatles… McCartney certamente não achou a piada muito engraçada.
Claro, o Brasil também é terra fértil em encontros musicais de tirar o fôlego. Basta lembrar de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, que juntos criaram pérolas como “Garota de Ipanema” – uma das músicas mais regravadas do planeta, atravessando gerações e estilos. A química entre Tom e Vinicius era tão boa que virou referência global de bossa nova e colocou a música brasileira no mapa internacional.
Falando em encontros que quebraram paradigmas, Run-D.M.C. e Aerosmith tomaram para si a missão de unir rap e rock num só hit: “Walk This Way”, de 1986. Isso não só injetou energia nova no mundo do hip hop como também resgatou Aerosmith das sombras, abrindo caminho para uma onda de colaborações entre estilos distintos. Quem diria que a ponte entre guitarra pesada e rima afiada seria tão longa – e tão divertida de atravessar?
Outro momento épico veio com Beyoncé e Shakira em “Beautiful Liar”, em 2007. Duas divas, duas culturas, um clipe hipnotizante e uma música que liderou charts globais. A canção não só comprovou que vozes femininas podem (e devem!) dividir holofotes, como também reforçou a força da diversidade na indústria musical.
Se for falar de parcerias icônicas, é impossível deixar Elton John e Kiki Dee de fora. “Don’t Go Breaking My Heart”, lançada em 1976, mostrou que a energia lúdica e a química vocal entre os dois era pura alegria pop em forma de música. A canção ficou semanas no topo das paradas e até hoje é um convite irresistível para cantar junto, seja no chuveiro ou no karaokê da firma.
No universo do hip hop, Jay-Z e Alicia Keys fizeram história com “Empire State of Mind” (2009). Mais do que um hit, a música se tornou hino não oficial de Nova York, e elevou ambos os artistas a um novo patamar de reconhecimento. O impacto foi tão grande que ganhou Grammy, tocou em eventos esportivos gigantescos e, claro, virou trilha sonora de sonhos de muitos que querem conquistar a Big Apple.
Nem só de duplas vive o mundo das colaborações. Destacar a união de Lady Gaga, Ariana Grande e Blackpink, por exemplo, mostra como a música pode abraçar diferentes estilos e públicos. Em “Sour Candy”, as artistas trouxeram pop, K-pop e eletrônico para um mesmo universo sonoro, criando uma ponte entre culturas que, no passado, pareciam distantes.
E que tal lembrar da lendária combinação entre Roberto Carlos e Erasmo Carlos? Os “amigos de fé” foram responsáveis por um número incontável de sucessos, sendo a espinha dorsal da Jovem Guarda e autores de clássicos que atravessam décadas. O carisma e a cumplicidade entre ambos transformaram a dupla num patrimônio da música nacional.
Por fim, não dá para esquecer de parcerias recentes que já estão deixando sua marca, como Dua Lipa e Elton John em “Cold Heart”, que misturou uma vibe retrô com batidas modernas, conquistando fãs de diferentes gerações. Ou Billie Eilish e Khalid em “Lovely”, uma balada que conquistou as paradas e os corações de milhões de ouvintes ao redor do globo.
Essas parcerias icônicas mostram que, quando o talento se encontra, as possibilidades são infinitas. Do pop ao rap, do Brasil ao mundo, da bossa nova à música eletrônica, as colaborações continuam movimentando a indústria fonográfica — e deixando a trilha sonora das nossas vidas ainda mais divertida. E aí, qual dessas parcerias é a sua favorita? Conta pra gente e aproveite para ouvir todos esses hits de graça no Soundz (https://soundz.com.br), a plataforma de streaming de música onde você pode escutar músicas, criar playlists e ainda se informar com uma revista digital cheia de conteúdos pra todos os gostos. Bora dar o play na história da música!