Música

A revolução dos festivais de música via streaming

Se você ainda associa festivais de música à lama do Woodstock, multidões suadas ou filas intermináveis para comprar batata frita, prepare-se para recalibrar seu conceito. Em pleno 2025, os festivais de música via streaming não só se consolidaram como uma alternativa viável ao presencial, mas também se tornaram protagonistas de uma revolução sem precedentes no universo musical. E pode acreditar: se antes a gente torcia para não chover no Rock in Rio, agora a única preocupação é a estabilidade do wi-fi. Bora entender como tudo isso mudou?

O fenômeno dos festivais virtuais ganhou força avassaladora a partir de 2020, quando a pandemia de Covid-19 obrigou artistas, produtores e fãs a reinventarem a conexão musical. Plataformas como Twitch, YouTube, TikTok e até o Second Life passaram a sediar eventos que transmitiam shows ao vivo para milhões de pessoas, quebrando barreiras geográficas e socioeconômicas. Só para se ter uma ideia, o One World: Together at Home, realizado em abril de 2020, reuniu nomes como Lady Gaga, Paul McCartney e Billie Eilish, e atingiu uma audiência global estimada em mais de 270 milhões de espectadores – algo impensável para um festival físico.

Desde então, a coisa só evoluiu. Em 2023, 62% dos jovens entre 18 e 34 anos já declaravam preferência por acompanhar festivais online, segundo pesquisa da MIDiA Research. O digital não apenas ampliou o acesso, mas também inovou na experiência: múltiplos palcos virtuais, interações em tempo real com artistas, avatares personalizados, transmissões em realidade aumentada e até palcos em cenários fantásticos criados por inteligência artificial. É festival para todos os gostos – e todos os devices!

A revolução também impactou o bolso dos artistas e produtores. Sem as despesas logísticas de infraestrutura, transporte e segurança típicas dos eventos presenciais, muitos festivais conseguiram democratizar o acesso com ingressos gratuitos ou a preços populares. Em 2024, o Lollapalooza transmitiu shows de 40 artistas simultaneamente para cinco continentes, e arrecadou mais de US$ 10 milhões entre doações, merchandising virtual e vendas de NFTs exclusivos – sim, além do ingresso, agora você pode comprar até figurinha digital do seu artista favorito.

E, claro, a experiência do público é outro capítulo à parte. Quem nunca sonhou em assistir aquele show de pertinho, sem precisar disputar lugar na grade ou lidar com o famoso “banheiro químico”? No streaming, o fã escolhe o ângulo de câmera, interage em chats, envia perguntas para os artistas e pode até fazer parte de meet & greets virtuais. No Tomorrowland Around the World de 2021, por exemplo, mais de 1 milhão de pessoas participaram de salas VIP digitais, com direito a brindes virtuais e conteúdos exclusivos.

Mas nem tudo são luzes de LED e filtros de Instagram: críticos apontam que a energia do presencial é insubstituível, e muitas bandas ainda preferem a troca olho no olho com o público. No entanto, o formato híbrido, misturando shows físicos e transmissões online, já é tendência consolidada e deve dominar os próximos anos. Em 2025, até mesmo festivais tradicionais como Glastonbury e Coachella oferecem experiências imersivas para quem assiste do sofá.

E se você ficou animado com todas essas possibilidades e quer turbinar sua trilha sonora, não esqueça: o Soundz (https://soundz.com.br) é a plataforma de streaming de música grátis onde você pode escutar músicas, criar playlists e ainda se informar com uma revista digital cheia de variedades. Afinal, a revolução dos festivais de música via streaming pode até ser virtual, mas a sua experiência musical pode (e deve!) ser real – e cheia de emoção.

O que achou ?

Artigos relacionados