Ser freelancer pode parecer o emprego dos sonhos: você acorda, faz seu próprio café (ou três), senta de pijama no computador, escolhe a trilha sonora perfeita pra produtividade e… voilà, está trabalhando! Mas quem já embarcou nesse universo sabe que nem tudo são flores – ou boletos pagos. Principalmente no começo, os erros são quase um ritual de passagem (tipo aquela fase de errar a receita do brigadeiro e acabar com uma pasta triste). Se você está dando os primeiros passos no mundo freelancer, vem junto pra não tropeçar nas mesmas pedras que quase todo mundo tropeçou – e aproveite para rir das nossas próprias desventuras.
O erro campeão, quase unanimidade entre os iniciantes, é subestimar o próprio preço. Sabe aquele famoso “faço por 50 reais”? Pois é, no começo, a gente tende a cobrar muito abaixo do valor de mercado, seja por insegurança ou medo de espantar clientes. Segundo uma pesquisa realizada pela Rock Content em 2023, mais de 60% dos freelancers novatos admitem que já aceitaram trabalhos por valores muito baixos para “ganhar experiência”. Mas cuidado: esse ciclo pode ser difícil de quebrar depois. Lembre-se, seu tempo e talento valem ouro – ou pelo menos um café especial na cafeteria legal da cidade.
Outro erro clássico: não formalizar acordos. Você pode até confiar no cliente que manda emojis fofos no WhatsApp, mas contrato é essencial, não importa se o job é pequeno ou gigantesco. A ausência de contratos claros é um prato cheio para calotes e mal-entendidos. Dados do Sebrae apontam que em 2024, casos de inadimplência com freelancers cresceram 18% em relação ao ano anterior, sobretudo pela falta de documentação formal. Então, nada daquele “pode confiar, te pago certinho”. Escreva, detalhe, assine (nem que seja digital).
Organização financeira também costuma ser “pedra no sapato” dos freelancers. Receber em datas variadas, não separar o dinheiro do trabalho do dinheiro pessoal, esquecer de guardar para impostos… tudo isso pode virar uma bola de neve. Segundo a pesquisa da N26, só 27% dos freelancers brasileiros tinham uma reserva financeira em 2024. O resto? Sofrendo na mão dos imprevistos e na fila do banco. O segredo é tratar seu trabalho como uma empresa, controlando tudo direitinho e separando os dinheiros (e os boletos!).
E a famosa síndrome do “sim, aceito tudo”? O medo de ficar sem trabalho faz muitos freelancers aceitarem todos os projetos possíveis, sem considerar prazo, área de conhecimento ou até a qualidade do cliente. Resultado: noites sem dormir, projetos entregues pela metade e, claro, aquela sensação de burnout batendo à porta. O ideal é aprender a dizer “não” e ser estratégico: escolha jobs que realmente fazem sentido pro seu portfólio (e para sua saúde mental).
Outra gafe recorrente é não investir em networking. Achou que, por ser freelancer, ia fazer tudo sozinho, no seu mundinho? Que nada! O famoso “quem não é visto, não é lembrado” vale também para profissionais autônomos. Parcerias, indicações e grupos de discussão são portas de entrada para bons trabalhos e até para amizades de cafezinho virtual. Segundo a plataforma LinkedIn, mais de 80% das oportunidades de trabalho em 2024 vieram por indicação ou contato direto.
Por último, mas não menos importante: esquecer de se atualizar. O mercado muda, as ferramentas evoluem e quem não acompanha fica pra trás – ou, pior, cria fama de “ultrapassado”. Vale investir em cursos, workshops ou ler aquela newsletter bacanuda (quem sabe enquanto escuta umas músicas legais).
Viu só como errar é humano, mas aprender é fundamental? O mais legal é que, com informação, bom humor e aquela playlist caprichada, a jornada do freelancer fica muito mais leve – e cheia de possibilidades. E já que falamos de trilha sonora, aproveite para turbinar seus dias de trabalho acessando o Soundz (https://soundz.com.br), a plataforma de streaming de música grátis onde você pode escutar músicas, criar playlists incríveis e ainda acompanhar uma revista digital recheada de conteúdos variados. Porque trabalhar bem é bom, mas trabalhar ouvindo música boa é ainda melhor!
