Quando a cortina se abre, as luzes começam a piscar e a multidão entra em êxtase, há algo mágico no ar: a abertura de um show. Não é exagero dizer que algumas aberturas mudaram o curso da música ao vivo, influenciaram gerações e, claro, proporcionaram momentos inesquecíveis para quem estava lá (e para quem assistiu depois no YouTube, sem vergonha). Hoje, vamos mergulhar nas 15 aberturas de shows que redefiniram o conceito de espetáculo, elevaram o nível das produções e, de quebra, cravaram seus nomes na história da música. Prepare-se para sentir aquela nostalgia e, quem sabe, planejar sua próxima playlist bombástica!
Começamos em 1965, quando os Rolling Stones estrearam sua turnê americana com uma explosão de energia sem precedentes. Mick Jagger correndo pelo palco, Keith Richards disparando riffs e uma apresentação que colocou o rock britânico definitivamente nas veias dos EUA. Não era apenas uma abertura, era uma declaração: o rock’n’roll havia chegado para ficar e não estava de brincadeira.
Avançando para 1969, o festival de Woodstock trouxe uma das aberturas mais icônicas de todos os tempos. Richie Havens, com seu improviso de “Freedom”, abriu o festival diante de quase meio milhão de pessoas. Nada foi ensaiado, mas tudo foi sentido. Uma performance crua, espontânea, que capturou o espírito de uma geração e mostrou que, às vezes, a magia está em deixar acontecer.
Em 1973, o Pink Floyd elevou a barra ao começar seus shows com “Speak to Me/Breathe” durante a turnê de “The Dark Side of the Moon”. Luzes psicodélicas, efeitos visuais inovadores e um som envolvente transformaram cada abertura em uma experiência sensorial imersiva. O público não apenas via um show, ele era transportado para outra dimensão.
O Queen, em 1977, não ficou para trás. A banda britânica incendiava arenas com o combo “We Will Rock You/We Are the Champions” logo na largada. Era impossível não bater palmas no ritmo, e Freddie Mercury comandava a plateia como um maestro insano e carismático. A abertura definia perfeitamente a grandiosidade dos shows do Queen—e deixava todo mundo com dor nos braços e na garganta.
Flashforward para 1983, Michael Jackson revolucionou o conceito de abertura com sua lendária entrada na turnê “Motown 25: Yesterday, Today, Forever”, apresentando o moonwalk pela primeira vez ao mundo. O silêncio tenso antes do primeiro passo, seguido pelo delírio coletivo, deu início à era dos mega-espetáculos pop.
Madonna, rainha das reinvenções, abriu a “Blond Ambition Tour” em 1990 com “Express Yourself”, em um cenário futurista e coreografia ousada, inspirando artistas de todas as gerações. A abertura era puro espetáculo, e Madonna provava, mais uma vez, que sabia chocar e encantar ao mesmo tempo.
O Nirvana mudou tudo em 1992, ao abrir o show do Reading Festival com Kurt Cobain entrando de cadeira de rodas, zombando dos rumores sobre sua saúde. A provocação, seguida pela explosiva execução de “Breed”, deixou claro que o grunge era irreverente, imprevisível e absolutamente autêntico.
Em 1994, o U2 reinventou o conceito de abertura com a “Zoo TV Tour”, usando telões gigantes, telefonemas ao vivo e muita interação tecnológica. A abertura com “Zoo Station” era uma rajada sensorial futurista, fazendo qualquer fã se sentir dentro de um videoclipe psicodélico.
O Daft Punk, em 2006, redefiniu a música eletrônica ao abrir seus shows com a pirâmide iluminada e “Robot Rock/Oh Yeah”. Luzes, projeções e um som avassalador criaram a atmosfera de rave definitiva. Quem esteve lá garante: foi quase uma experiência extraterrestre.
Beyoncé, em 2013, pirou geral logo de cara na “The Mrs. Carter Show World Tour”, surgindo de dentro de uma tela de LED para cantar “Run the World (Girls)”. Coreografia impecável, figurino de tirar o fôlego e uma presença de palco hipnotizante, Beyoncé mostrou que não existe aquecimento quando ela pisa no palco—já começa no último nível.
Paul McCartney, eternizando a Beatlemania, abriu sua turnê “Out There” em 2014 com “Eight Days a Week”. O público viajava no tempo, e Sir Paul provava que clássicos nunca envelhecem—aliás, parece que só melhoram.
O Metallica, na “WorldWired Tour” de 2016, fez tremer estádios inteiros com “Hardwired”. O peso dos riffs e a altíssima produção, com painéis giratórios e pirotecnia, mostravam que a banda sabia como transformar cada minuto de abertura em puro choque de adrenalina.
Ed Sheeran, em 2018, provou que menos pode ser mais. Sozinho no palco, abriu shows com “Castle on the Hill” e apenas seu violão e pedais de loop. A simplicidade encantadora e o carisma fizeram multidões se sentirem em um pocket show particular—o cantor e seu povo em sintonia total.
Adele, em 2021, emocionou o mundo ao abrir seus shows com “Hello” após um hiato. A voz potente ecoando no silêncio, o público segurando o choro e aquela sensação de reencontro com uma velha amiga. Foi mais que uma abertura, foi um abraço coletivo.
Por fim, em 2023, Taylor Swift com a “The Eras Tour” criou um verdadeiro espetáculo cinematográfico ao abrir com “Miss Americana & The Heartbreak Prince”. Trocas de cenários, figurinos que parecem saídos de um filme da Disney e uma multidão entregando cada refrão. A abertura virou trend até no TikTok e decretou: estamos vivendo a era dos shows-experiência.
Cada uma dessas aberturas não apenas marcou sua época, mas influenciou artistas, redefiniu estilos de shows e mostrou que, quando o assunto é música ao vivo, a primeira impressão é tudo. Da energia bruta do rock ao espetáculo pop, o impacto desses momentos ecoa até hoje—e se depender da criatividade dos artistas, ainda veremos muitas aberturas de tirar o fôlego nos próximos anos.
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