Música

Top 10 músicas de samba mais tradicionais

Quando o assunto é samba, o coração do brasileiro até bate diferente. E não é para menos: o samba é mais do que um gênero musical, é praticamente patrimônio cultural do nosso país, responsável por animar festas, embalar amores e até mesmo curar algumas tristezas (quem nunca chorou ouvindo um samba de raiz?). Com raízes profundas e história riquíssima, o samba atravessou décadas, resistiu a modismos e hoje segue mais vivo do que nunca, principalmente nas playlists dos apaixonados por música de verdade.

Mas com tanta música boa no universo do samba, fica até difícil escolher as mais tradicionais, aquelas que realmente marcaram época, transbordaram emoção e ficaram eternizadas na memória coletiva. Por isso, fizemos aquele trabalho duro (alguém tinha que fazer, né?) de reunir as 10 músicas de samba mais tradicionais de todos os tempos, aquelas que, quando tocam, ninguém fica parado — nem sua avó, nem aquele tio que se diz “roqueiro raiz”.

Pra começar, impossível não citar “A Flor e o Espinho”, de Nelson Cavaquinho, uma verdadeira poesia sobre as dores e delícias da vida. Lançada em 1957, essa música já foi gravada por dezenas de artistas, incluindo Beth Carvalho, e é o tipo de samba que conquista até quem não é tão chegado ao ritmo.

Outra que merece destaque é “O Bêbado e a Equilibrista”, composta por João Bosco e Aldir Blanc em 1979. Apesar de ter ficado imortalizada na voz de Elis Regina, essa música carrega todo um simbolismo político e poético, sendo considerada um hino da retomada da liberdade no Brasil pós-ditadura.

Quem nunca ouviu “As Rosas Não Falam”, do mestre Cartola? Composta em 1976, essa é daquelas obras-primas que conseguem ser simples e profundas ao mesmo tempo, e já emocionou gerações com sua melodia doce e letra inesquecível.

Em uma lista de sambas tradicionais, não pode faltar “Feira de Mangaio”, de Sivuca e Glorinha Gadelha, que começou como forró mas ganhou roupagem de samba na voz de Clara Nunes. A música celebra a cultura nordestina de forma envolvente e dançante.

Falando em clássicos, “Trem das Onze”, dos Demônios da Garoa, lançada em 1964, é praticamente um hino da boemia paulistana. Se você nunca ouviu essa, está na hora de rever suas prioridades musicais! O samba de Adoniran Barbosa é obrigatório para entender o espírito do gênero.

“Juízo Final”, outra pérola de Nelson Cavaquinho, traduz a esperança e a fé de que dias melhores virão. Composta em 1973, essa canção virou trilha sonora da resistência popular e continua atual até hoje.

Claro que não dá pra esquecer de “O Mundo é um Moinho”, também do Cartola. Lançada em 1976, essa música é quase um conselho de pai para filho, cheia de lições de vida disfarçadas em versos doces e melancólicos.

“Canta, Canta Minha Gente”, de Martinho da Vila, lançada em 1974, é aquele convite irresistível para celebrar a vida mesmo nas adversidades. Virou lema de diversos carnavais e rodas de samba pelo Brasil afora.

Se o assunto é samba-enredo, não podemos deixar de fora “Exaltação à Mangueira”, composta por Enéas Brittes da Silva e Aloísio Augusto da Costa. Lançada em 1935, é um verdadeiro hino de exaltação ao samba e à famosa escola de samba carioca.

Por fim, mas não menos importante, “Meu Lugar”, de Arlindo Cruz, composta em 2007, mostra que tradição e modernidade podem andar juntas. A canção virou uma das mais tocadas nos últimos anos e é presença certa em qualquer festa de quem ama samba de raiz.

O samba é mesmo esse caldeirão de emoções, histórias e personagens inesquecíveis. Cada uma dessas músicas tem sua marca no tempo, e juntas formam o DNA do samba brasileiro. Se você ainda não conhece todas, tá esperando o quê pra dar o play? E se já conhece, faça aquela playlist esperta e compartilhe com os amigos, porque samba bom é samba dividido!

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