Falar sobre moda é como embarcar numa viagem no tempo, acompanhando as tendências que desafiaram (e, muitas vezes, resgataram) padrões, expressaram personalidades e transformaram o jeito como a sociedade se enxergava. Os maiores ícones da moda não só vestiram roupas, mas também vestiram ideias, revoluções culturais e até músicas – porque, como você bem sabe, moda e música andam de mãos dadas no universo do estilo! Então, prepare-se para um passeio nostálgico (e cheio de estilo), relembrando as personalidades e visuais que atravessaram décadas e continuam inspirando gerações.
A história começa lá atrás, nos anos 1920, quando Coco Chanel revolucionou o guarda-roupa feminino. Nada de espartilhos apertados! Chanel apostou no conforto, nos tecidos mais leves e, claro, no pretinho básico, que até hoje salva qualquer mortal nos dias de indecisão fashion. Ela libertou as mulheres com vestidos retos e calças, mostrando que elegância e praticidade podiam andar juntos – e, vamos combinar, quem nunca quis bancar a “Coco” no espelho?
Avançando para os anos 1950, impossível não citar Audrey Hepburn, a eterna inspiração do “Breakfast at Tiffany’s”, com seus vestidos minimalistas, luvas longas e aquele inesquecível óculos escuro. O estilo “bonequinha de luxo” ganhou fãs no mundo todo e, até hoje, peças como o tubinho preto são sinônimo de sofisticação. Falando em elegância, Grace Kelly também merece destaque, com seu visual clássico que fez tanto sucesso que virou princesa de Mônaco (nada mal, hein?).
Nos anos 1960, o mundo conheceu Twiggy, a modelo britânica que personificou a “moda mod” – olhos marcados, cílios exagerados e vestidos curtos (as famosas minissaias de Mary Quant). A juventude queria mais liberdade, e isso se refletia nas roupas coloridas, estampas psicodélicas e muita atitude. Foi também nessa época que Brigitte Bardot popularizou o cabelo bagunçadinho e laços no look, criando um visual sensual, mas despretensioso.
Chegando aos anos 1970, o cenário ficou ainda mais ousado. Pense em David Bowie e seu alter ego Ziggy Stardust, que misturava moda, teatro e música numa explosão de glitter, lantejoulas e andróginia. Bowie mostrou que estilo não tem gênero e abriu caminho para toda uma geração de fashionistas sem medo de ousar. Nessa década, também brilharam nomes como Diane von Fürstenberg, inventora do wrap dress, e as discotecas, onde o brilhante era obrigatório, vide o grupo ABBA e suas roupas prateadas.
Nos anos 1980, o exagero dominou: ombreiras, cores neon, maquiagem pesada, cabelo volumoso. Madonna virou a rainha dessa década, misturando lingerie com roupas do dia a dia, pulseiras de borracha e crucifixos. Ousadia pouca é bobagem! Michael Jackson também fez história, eternizando jaquetas vermelhas, luvas brilhantes e o chapéu fedora, além de popularizar looks militares no pop. A moda dos anos 80 era sobre se destacar e mostrar quem você era sem medo de julgamentos.
Os anos 1990 trouxeram minimalismo e rebeldia. Kate Moss, com seu visual “heroin chic”, trouxe um novo padrão de beleza, mais natural e menos glamouroso. As Spice Girls, cada uma com um estilo único, mostraram que a moda pode (e deve) ser divertida. O grunge, com Kurt Cobain à frente, e suas camisas xadrez, jeans rasgados e All Star surrado, marcou uma geração que queria autenticidade acima de tudo.
Na virada do milênio, os anos 2000 apostaram na mistura: jeans de cintura baixa, top cropped, muita logomania (quem nunca sonhou com uma bolsa Louis Vuitton colorida?), Britney Spears e Justin Timberlake apareceram de jeans dos pés à cabeça no American Music Awards, uma imagem icônica e, convenhamos, difícil de esquecer. Rihanna e Beyoncé começaram a ditar tendências, apostando em visuais que misturavam sensualidade, streetwear e alta costura.
Já nos anos 2010 e 2020, vemos um resgate de tudo: peças vintage, sustentabilidade, diversidade e inclusão. Harry Styles virou referência ao usar saias e vestidos, mostrando que moda não tem rótulos. Billie Eilish e seus looks oversized desafiaram padrões sobre corpo e feminilidade. E claro, a influência das redes sociais e dos influenciadores digitais, como Kim Kardashian, revolucionou a maneira como consumimos moda, tornando qualquer um com criatividade (e um bom celular) em potencial trendsetter.
Vale lembrar que a moda é um espelho, refletindo mudanças sociais, políticas, musicais e até tecnológicas. Dos vestidos de Chanel à ousadia de Bowie, da elegância de Audrey Hepburn ao poder de Madonna, cada ícone deixou sua marca não só no guarda-roupa, mas na cultura pop mundial. E aí, qual desses estilos combina mais com você? Se ainda não encontrou o seu, relaxa: na moda, o importante é se divertir, experimentar e buscar inspiração em quem fez história!
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