Você já tentou driblar alguém na quadra de futsal e acabou tropeçando no próprio pé? Calma, acontece nas melhores famílias (e nos melhores times amadores de bairro também). Mas para alguns craques, o drible é mais do que uma habilidade: é uma obra de arte, uma assinatura pessoal, quase um cartão de visitas. No futsal, onde o espaço é curto e os marcadores são vorazes, o drible é pura sobrevivência misturada com espetáculo. Prepare-se para conhecer os maiores dribles da história do futsal – aqueles que fizeram a torcida levantar da arquibancada e o adversário procurar o GPS da bola.
Quando falamos de dribles lendários, é impossível não começar por Falcão, o Pelé das quadras. O brasileiro, que jogou profissionalmente até 2018, colecionou jogadas que desafiam a física. Entre os seus dribles mais icônicos está o famoso “elástico reverso”, executado no Mundial de 2012 contra a Rússia. Com um toque de gênio, Falcão puxou a bola para um lado com a parte externa do pé e rapidamente mudou para o outro, deixando dois marcadores literalmente sentados no chão, em busca de explicações para seus tornozelos.
Outra lenda do drible é Manoel Tobias, bicampeão mundial com a Seleção Brasileira (1996 e 2000). Tobias tinha uma habilidade rara de driblar em velocidade. Uma de suas jogadas mais lembradas aconteceu na final do Mundial de 2000 contra a Espanha, quando aplicou uma caneta dupla – isso mesmo, em dois adversários seguidos – antes de colocar a bola no ângulo. Dizem que o goleiro espanhol está até hoje procurando a direção certa.
E que tal Ricardinho, estrela portuguesa, chamado de “O Mágico”? Ricardinho ficou famoso pelo “360” – um giro completo sobre a bola que desmontava até os marcadores mais atentos. No Europeu de 2018, ele arrancou do meio da quadra, girou sobre dois adversários e finalizou com um golaço. O vídeo viralizou e, veja só, até quem nunca viu um jogo de futsal na vida ficou hipnotizado pelo talento do português.
Não podemos esquecer dos dribles clássicos, como a “lambreta”. Sim, ela também existe no futsal! Jackson Samurai, pivô brasileiro, já usou essa jogada em partidas da Liga Nacional. O adversário ficou olhando para cima, tentando entender como a bola passou voando por cima de sua cabeça – e, de quebra, ganhou um novo apelido: Farol, porque só assistiu de longe.
E os dribles de efeito coletivo? Quem assistiu à semifinal da Copa do Mundo de Futsal de 2021 entre Argentina e Brasil viu Pito, ala da seleção brasileira, dar uma meia-lua seguida de rolinho no marcador argentino. O lance fez tanto sucesso que virou meme nas redes sociais, com legendas do tipo: “Novo parque de diversões – entrada pelo túnel”.
É claro que, ao longo da história, as escolas sul-americana e europeia de futsal sempre disputaram não só títulos, mas também inovação nas jogadas. O espanhol Kike Boned, por exemplo, era famoso pelo “double step”, drible de corpo que confundia até os adversários mais experientes. Nas finais da UEFA Futsal Cup, suas fintas eram tão rápidas que sobravam só os gritos da torcida.
Para quem acha que futsal é só habilidade individual, vale lembrar que os dribles deixam marcas profundas também no lado psicológico do jogo. O chamado “drible da vaca”, em que a bola passa por um lado e o jogador pelo outro, já foi usado para desestabilizar adversários em jogos decisivos. O brasileiro Lenísio era mestre nisso, especialmente nos duelos contra a forte defesa russa nos anos 2000.
E a evolução não para! Hoje, com a popularização dos vídeos nas redes sociais, novas gerações de atletas surgem com arsenal de dribles que parecem truques de mágica. Em 2024, o jovem brasileiro Leozinho viralizou ao aplicar um “flip flap” seguido de pedalada em um jogo da Champions League de Futsal, arrancando sorrisos até dos adversários.
Seja no ginásio, na escola ou na quadra do bairro, o drible é a alma do futsal. Ele transforma partidas comuns em espetáculos, inspira torcedores e desafia os limites do impossível. E aí, pronto para tentar um desses na próxima pelada (com cuidado para não virar meme)?
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