Se você já pensou em investir, provavelmente já se deparou com conselhos duvidosos, frases feitas e aquela “dica de ouro” que só falta prometer dinheiro fácil caindo do céu, como chuva em dia de Natal. Mas, calma lá: o mundo dos investimentos é fascinante, cheio de oportunidades, mas também repleto de mitos que sobrevivem há gerações – e que podem te fazer tropeçar antes mesmo da linha de largada. Chegou o momento de separar o joio do trigo, ou melhor, o fake do fato. Então ajeite a poltrona, pegue seu café (ou sua playlist favorita) e bora desmistificar os 7 maiores mitos sobre investimentos que ninguém te conta – até agora!
O primeiro mito é quase um mantra: “Investir é só para ricos”. Quem nunca ouviu isso, que atire a primeira nota de dois reais! Na verdade, a democratização dos investimentos é uma realidade no Brasil de 2025. Hoje, com pouco mais de R$ 30, já é possível aplicar em títulos do Tesouro Direto, fundos de investimento e até em ações através de corretoras digitais. Segundo a B3, mais de 5 milhões de brasileiros já investem na Bolsa, e muitos começaram com valores modestos. Ou seja: não precisa ser o novo Warren Buffett para começar – basta dar o primeiro passo.
Mito número dois: “O mercado de investimentos é um cassino”. Essa comparação até parece charmosa, mas está longe da realidade. Investimento não é aposta, é planejamento. Se você compra ações baseado em memes ou dicas do grupo da família, aí sim, pode ser arriscado como roleta russa. Mas o segredo está em estudar, diversificar a carteira e manter o foco no longo prazo. Dados do Ibovespa mostram que, historicamente, quem investe pensando no futuro tende a colher bons frutos, superando inclusive a inflação.
Terceiro mito: “Renda fixa não tem risco”. Se alguém te disse isso, é melhor dar aquela risadinha de canto. Apesar do nome, a tal “renda fixa” pode sim apresentar riscos, como o famoso risco de crédito (calote do emissor) e o risco de mercado (variações na taxa de juros e inflação). O episódio dos títulos de grandes empresas que não honraram seus compromissos, em 2022 e 2023, deixou clara essa vulnerabilidade. Fique de olho: o rendimento previsto não é garantia absoluta.
Agora, prepare-se para o mito quatro: “Se eu investir, vou ficar rico rápido”. Essa é a versão 2.0 da história do tio do amigo que ficou milionário do dia para a noite. Investimento é maratona, não corrida de 100 metros. Segundo dados da Anbima, a valorização das aplicações financeiras acontece, na maioria dos casos, ao longo de anos – ou décadas! O segredo é a paciência e o poder dos juros compostos, não mágica ou “insider information”.
Mito número cinco: “Preciso entender tudo de economia para investir”. Acredite: ninguém nasce sabendo o que é CDI, Selic ou debênture. Com o avanço da educação financeira e acesso a plataformas intuitivas, ficou muito mais fácil aprender e investir sem dor de cabeça. Inclusive, canais gratuitos, como a própria CVM (Comissão de Valores Mobiliários), oferecem cursos e materiais didáticos para todos os níveis. O importante é começar e evoluir pouco a pouco.
Sexto mito: “Investir em imóveis é sempre mais seguro”. O famoso “tijolo nunca desvaloriza” já foi questionado até pelos mais conservadores. Embora imóveis possam ser uma opção sólida de diversificação, eles também estão sujeitos a oscilações de preço, liquidez limitada e custos altos de manutenção e impostos. O boom e o recuo dos preços nos grandes centros mostram que, em alguns períodos, outros ativos podem ser mais vantajosos. Pense bem antes de deixar todo seu suado dinheirinho em paredes.
E, para fechar com chave de ouro, o sétimo mito: “Fundos de investimento sempre rendem mais que a poupança”. Parece lógico, mas não é matemático. Muitos fundos, especialmente os de renda fixa com altas taxas de administração (alguns acima de 1% ao ano), acabam ficando para trás da própria caderneta de poupança após descontados impostos e taxas. O segredo é analisar bem as opções, comparar taxas e histórico de rentabilidade. O que vale é o rendimento líquido, e não só as promessas estampadas nas propagandas.
Desvendar esses mitos é como trocar de música quando aquela faixa chata insiste em tocar: aumenta sua chance de encontrar harmonia na sua vida financeira. E, como qualquer boa playlist, investir bem é uma mistura de escolhas, informação e aquela pitada de ousadia. Então, que tal aproveitar para escutar um som e alimentar seu conhecimento sobre o mundo dos investimentos? Acesse o Soundz (https://soundz.com.br) – a plataforma de streaming de música grátis para você criar playlists incríveis enquanto confere uma revista digital completa com assuntos que vão do financeiro ao cultural. Informação de qualidade e trilha sonora de primeira: combina com o seu bolso e com seu estilo!